Neste artigo você vai aprender o que é JWT e também como o JWT é utilizado para authorization entre aplicações

o que e jwt capa

Fala programador(a), beleza? Bora aprender mais sobre JWT, autenticação e autorização em desenvolvimento web!

Primeiramente vamos entender do que se trata o JWT, que é um acrônimo para JSON Web Token

Isso quer dizer que teremos uma comunicação entre dois pontos por meio de um documento com formato JSON, após ser decodificado

Veja o conteúdo do artigo em vídeo também:

E então para que serve o tal do JWT?

Há uma pequena confusão entre os mais iniciantes quando falamos de JWT, isso por que ele é um mecanismo de Authorization (autorização)

E não de Authentication (autenticação), como alguns pensam

A autorização se trata da permissão de acessar determinados recursos baseados em uma autenticação já bem sucedida

Ou seja, sempre será após o usuário ser autenticado, que é o ato de inserir um e-mail/nome de usuário e senha, onde o sistema reconhece o usuário e o autoriza a utilizar recursos protegidos de usuários não autenticados

Então após a autenticação temos o início do fluxo do JWT, que é composto por algumas etapas, vão conhecê-las

O fluxo de autorização com JWT

OS JSON Web Tokens tem um fluxo simples e que é constituído de algumas etapas, iniciando na autenticação

  1. Usuário é autenticado no sistema;
  2. É enviado um JSON Web Token para o usuário;
  3. A cada requisição o token deve ser enviado também;
  4. O token é validado, e se for válido o usuário obtém a resposta protegida por autorização;
  5. Os passos 4 e 5 se repetem n vezes, até o usuário para de usar o sistema;

Temos então que o usuário preenche um formulário e realiza o login, como resposta deste processo recebe um token

Que é o nosso conhecido JSON Web Token, esse deve ser salvo de alguma maneira no computador do usuário

Geralmente é utilizada a localStorage, um recurso de JavaScript

Sempre que houver uma requisição para o servidor, o token deve ser enviado, pois é baseado nele que o servidor avalia se o usuário está autorizado ou não a acessar tal recurso

Ou seja, há uma decodificação do token no back-end, que checa a sua validade

Se positivo, o usuário recebe a resposta do que solicitou, podendo prosseguir na utilização do sistema

E isso acontece em todas as próximas requisições, se necessitarem de alguma informação protegida a validação do token entra em cena e determina o que vai acontecer depois

Note então que passa ser obrigatório o envio do JSON Web Token, pois sem ele não estamos autorizados, o back-end não tem como saber de outra forma que estamos habilitados a acessar informações ‘sensíveis’

Após o destrinchamento do fluxo, temos que entender como é constituído o token

Todo token tem partes que são comuns e também as suas especifidades

Estrutura do JSON Web Token

No site oficial do JWT, temos acesso a um decodificador de tokens, podendo assim ver o que há neles

Um token tem este formato:

json web token codificado

Note que pelas cores ele é dividido em três partes, e está codificado também

Agora veja o que ele vira após ser decodificado:

json web token decodificado

Todas as partes são muito importantes, mas as que mais alteraremos entre aplicação são: payload e a signature, especificamente o secret

O Header é onde é configurado o token, temos o tipo de algoritmo para a codificação/decodificação e também o tipo de token

O algoritmo utilizado é o HS256 e o token é o JWT

Depois temos a parte de Payload, que é super importante, pois podemos transportar dados através de requisições por ela

Veja que neste caso temos o id, nome e idade do usuário

Como também o iat, que é um campo utilizado para marcar a data de criação deste token

Ou seja, podemos colocar qualquer tipo de dado que seja interessante para nossa aplicação tanto no back-end como no front-end

Pois o token pode ser decodificado do lado do cliente também, e podemos utilizar alguma informação lá

Nesta parte é comum também ter a data em que o token expira, para forçar um logout e não durar um tempo excessivo

Por último temos a Verify Signature, que é onde temos a validação do token para a aplicação

Podemos deixar nosso token único definindo um secret no back-end, sendo assim mais difícil de alguém invadir com um token inválido

Neste caso coloquei o secret como nosso_secret, mas devemos sempre optar por segredos mais seguros e complexos, melhorando a segurança de autorização por JWT

E assim é formado o JSON Web Token, todos possuem estas mesmas três partes

Com varições no Payload e secret na sua maioria das vezes

E por que utilizar JWT?

Temos diversos pontos positivos como motivos para usar o token para autorização

Um deles é que mantém o padrão RESTful para aplicações de API, onde o servidor não pode manter estado com as requisições que recebe

Então é uma maneira interessante de guardar as informações do usuário no front-end da aplicação

Outro positivo são os casos de uso, como:

  • Single Sign On: login compartilhado entre aplicações;
  • Microsserviços: pois não há ligação entre os MS;
  • Aplicações com Load Balancers: onde a sessão ficar salva no servidor não é interessante;

Essas aplicabilidades de JWT estão muito alinhadas com as aplicações que o mercado de software está desenvolvendo

Aplicações que escalam ou tem a possibilidade de escalar, além de diversos serviços da mesma empresa estarem interligados

Além é claro do que já foi discutido antes, a forma de guardar dados dentro do token

Que pode ser utilizada em ambas as partes da aplicação, front ou back-end

Pontos negativos do JSON Web Token

Temos algumas ressalvas ao JWT, não é só alegria

Um ponto negativo que muitos costumam comentar é a questão do secret ser único para a aplicação toda

O que pode comprometer diversos usuários caso o token seja de alguma forma descoberto, então isso gera alguma preocupação entre os devs

Outro ponto é o tamanho do JWT, como vimos antes ele contém muitos caracteres

O que pode se tornar custoso para enviar em todas as requisições, aumentando o tamanho da requisição

E também o gasto para validá-lo e interpretá-lo do lado do servidor

Conclusão

Neste artigo você aprendeu o que é JWT, as formas de utilização do token, o que o compõe e também casos de uso

A ideia do artigo foi mesclar teoria e prática, com mais ênfase na parte teórica para você entender de vez os JSON Web Tokens

Vimos também que não são só flores, temos alguns pontos em que o JWT peca, mas diante de todas as vantagens acabam não sendo são criticados, porém é bom ficar de olho

Ao longo do tempo pode ser que surja uma tecnologia para autorização que leve os pontos positivos do JWT e resolva também todos os seus problemas

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4 Comentários
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Gustavo Santana

Muito bom!

Battisti

valeu Gustavo!

Beatriz Fabiano

Excelente conteúdo, assisti o video no youtube e vim correndo pra ler o post.

Lucas

Otimo artigo! Parabens, adoro teus videos tbm!